quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Can you imagine no love? – Capítulo 1 – " Qual seu nome?"







Amanda's P.O.V

Eu estava presa novamente naquela casa. Mais um dia esperando salvação, esperando meu príncipe do cavalo branco.  Tem sido assim há 2 anos.

“Acorda, garota!” disse Ralph.

“Me desculpe.” disse, perdida no pensamento.

“Vamos logo! Chegou outro cliente, melhora essa cara!” disse ele.

Bom, você já deve ter percebido o que eu sou. Uma prostituta. Uma qualquer que todo homem toca, simples assim. Eu não gosto desse trabalho, sou forçada a fazer isso. Todo dia, todo santo dia. Me sinto um lixo por isso, mas o que posso fazer? Tenho uma dívida com o chefe do tráfico e o único modo que tenho como pagar é assim.

Vivo em condições precárias e o jeito de conseguir um pouco de dinheiro para comer é trabalhando mais e mais. Você poderia até me chamar de vadia, mas eu não sou isso. Eu faço isso tudo para sobreviver, afinal, tenho 17 anos e não tenho família. Todos eles morreram por causa das drogas, estou sozinha no mundo desde os meus 15 anos.

A minha dívida, na verdade, veio da minha mãe. Ela era viciada e, para não pagar a dívida, fugiu. Ninguém sabe para onde ela foi mas espero que ela esteja morta! Eu odeio aquela mulher! Por causa dela eu estou assim!

Uma lágrima começou a descer em meu rosto, mas me recompus ao ver o cliente entrar em meu quarto. Ele percebeu mas não fez caso. Ele pagou pelos meus serviços, não para ver uma garota chorar. Ele se deitou e eu fiz o meu trabalho.
                                                                   
                                                                        (…)

No fim do dia, pedi que Ralph me deixasse ir comprar comida. Estava faminta. Ele assentiu e eu sai correndo atrás de alguma mercearia antes que fechassem toda elas. Já eram 22h40, poucas lojas ficavam abertas até tarde da noite.

Para a minha sorte, uma mercearia num posto de gasolina à algumas quadras dali estava aberta. Já não estava mais no Brooklyn, estava num bairro de ricos. Só havia mansões ali. Quem me dera viver em alguma dessas casas.

Cheguei ofegante e entrei rapidamente na mercearia, precisava ser rápida. Se demorasse mais de 50 minutos eles viriam atrás de mim, esse também era um dos motivos que eu não fugia. Não tinha dinheiro pra passagem de ônibus. Se fugisse à pé eles iriam me achar. E também não teria dinheiro para alugar um lugar para morar. Viveria nas ruas. Lá, pelo menos, eu tenho um abrigo. Olhei para o preço da compra: U$10.

“Me desculpa, não tenho isso.” disse mostrando meus trocados. O vendedor me olhou com cara feia.

“Eu pago pra ela” disse um menino que estava na fila, logo atrás de mim.

“Muito obrigada,hmm..” eu agradeci, pedindo que me dissesse seu nome.

“Justin, Justin Bieber” ele disse.

“Muito obrigada, Justin” eu disse sorrindo. Ele sorriu de volta e eu finalmente percebi que o meu tempo estava acabando. Sai correndo dali naquele momento, precisava voltar rápido ou apanharia naquela noite.

Justin's P.O.V

Estava voltando do meu show no Madison Square Garden. Cara, o que foi aquele show! Minhas beliebers lotaram o estádio! Todos os ingressos foram vendidos! Eu não conseguia parar de sorrir. Foi perfeito!

Peguei meu iphone e entrei no meu twitter. Dei alguns rts e agradeci por todas as minhas beliebers por estarem ali me apoiando. Enquanto estava digitando, o carro parou. Olhei para meu motorista e ele olhou pelo retrovisor.

“Me desculpe, sr. Bieber. A gasolina acabou mas tem um posto logo na esquina” ele disse.

“OK. O que devemos fazer?” eu disse.

“Kenny e eu podemos empurrar o carro enquanto você está no volante.” o motorista sugeriu.

“Vamos logo, então” falei.

Depois de alguns minutos estávamos no posto. Desci do carro e fui falar com Kenny.

“Vou na loja, quer algo de lá?” perguntei.

“Não, obrigado” ele respondeu.

Coloquei meu capuz e segui para a loja. Peguei alguns Skittles e Mentos e fui direto para o caixa. Não podia demorar porque tinha um jantar para ir mas a fila não ajudava. Só tem essa loja aberta pra tanta gente aqui?

“Me desculpa, não tenho isso” disse uma garota que estava na minha frente. Ela parecia ser bonita mas não dava para ver seu rosto direito, seu cabelo estava sobre ele.

Vi a feição do caixa mudar. Ele estava com raiva.

“Eu pago pra ela” eu disse do nada. Não queria que maltratassem uma garota na minha frente.

Ela me olhou, agradeceu e sorriu. Um sorriso lindo, daqueles que você nunca esquece. Me perdi em pensamentos e quando cai na real, ela já havia ido embora. Sai da loja e segui até o estacionamento do posto. 

“Podemos ir?” eu perguntei quando vi Kenny não muito distante de mim. Ele assentiu e entramos no carro.


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